Crescimento do E-commerce por conta do Coronavírus (COVID-19)
Com o avanço do coronavírus, percebemos mudanças no hábito dos consumidores no mundo e claro no Brasil. Inicialmente foram muitos memes, muitas brincadeiras, mas parece que essa semana a coisa ficou séria, meio que fora de controle, no mercado as pessoas amontoadas e muitos produtos já esgotados, como papel higiênico, água sanitária, álcool gel, feijão, arroz e muitos outros produtos, sem contar os valores altos devido a demanda.
Estamos observando restaurantes, lanchonetes, hamburguerias e muitos estabelecimentos mudando a estratégia de venda, estão buscando formas de não entrarem em colapso, de não terem queda no faturamento. Se você utiliza aplicativos de entrega de comida já percebeu muitos estabelecimentos que não praticavam o delivery entrando na plataforma, hamburguerias aqui de Salvador que tinham lanche dobrado em determinados dias, apenas no estabelecimento, já estão dobrando para delivery, não apenas para evitar queda no faturamento, mas até como forma de evitar aglomeração dentro do estabelecimento.
Algumas pessoas já me procuraram esses dias para verificar qual o custo de um e-commerce, quais os passos, investimento, quanto tempo para ficar pronto, porque elas não possuem outro canal de venda que não seja a loja física. É preciso entender que um e-commerce tem que ser bem pensado, hospedado em um bom servidor, sim vai demandar investimento, dependendo da quantidade de produtos pode sim levar um tempo para começar a vender online. Claro, você pode fazer algo não tão aprimorado, mas que funcione, em curto período de tempo e então depois pode ir refinando o sistema. Para pessoas que possuem poucos produtos em seu portfólio a minha dica é que façam um website com informações sobre esses produtos e criem formulários para solicitação de pedidos, outra boa opção é criar os botões de pagamento em plataformas como o Pag Seguro ou Mercado Pago, tudo é viável nesse período em que se faz necessário ficar em casa, quanto menos se expor melhor.
Nesse momento os gastos com alimentação e produtos de limpeza estão até 80% mais altos do que em períodos normais, já para roupas, eletrodomésticos e móveis houve uma queda absurda. Estudiosos dizem que quando essa onda passar, pessoas vão voltar a comprar roupas, eletrodomésticos, móveis, variedades, etc. Muitos acreditam que o que vai mudar é o hábito da compra, tudo indica um crescimento interessante de vendas online, pessoas evitarão estar em locais aglomerados como shoppings, mercados, grandes lojas de departamento por um bom tempo.
Está tudo muito incerto, não sabemos o que vai acontecer, temos que acreditar nas tendências.
Um estudo realizado em uma parceria entre PayPal e BigData Corp comprovou que em dois anos as vendas online dispararam 40%, o crescimento em 2016 foi de 9,23% e de 12,5% em 2017, de lá para cá foram 40%, será que vale a pena não ter um e-commerce?
Empresas que possuem apenas um canal de venda, terão muitas dificuldades nesse período de quarentena, já as que possuem e-commerce poderão criar ações e estratégias para realizar vendas online, realizarão promoções, publicidades nas redes sociais e vão buscar de alguma forma cobrir o prejuízo das vendas físicas.
Os tempos estão mudando, eu sempre digo que as lojas físicas se tornarão pick-ups de retiradas de produtos, um exemplo, a pessoa vai à loja, gosta do sapato, calça o sapato, vê o tamanho certo, volta para casa, acessa o site dessa loja, compra o mesmo produto por um valor mais atrativo, seleciona o frete para retirar o produto na loja, percebeu? É realmente hora de pensar em ter um e-commerce, ou pelo menos um site com opções para que o seu cliente realize pedidos ou compre através de botões customizados, como eu falei mais acima.
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